sábado, 26 de setembro de 2009

Por falar em Bolaño...

No meio desta barragem de fogo acerca de 2666 (que me parece ser uma obra de facto intrigante, e que espero ler na cópia da edição espanhola mais barata que conseguir agarrar), ninguém se lembrou de mencionar a primeiríssima vez (assim me parece) em que o nome do escritor foi publicado em Portugal. Alguém se lembra? Eu dou uma ajuda: foi em 2002, na edição da ASA de Os Soldados de Salamina, um excelente romance de Javier Cercas que li em 2003 (com tradução de Helena Pitta). Bolaño era uma das personagens que o autor/pesquisador encontrava na senda do misterioso falangista Sanchez Mazas, e tão bem descrita era que pensei ser uma invenção de Cercas. Era já o Bolaño perto da morte e muito longe de se imaginar no centro destas movidas editoriais da moda. (Já a Blanca Riestra, a autora de O Sonho de Borges, andava pelo Novo México a ler excertos da sua obra antes de 2007, quando nos falou dele e deste 2666). (PM)

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