sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Maresia de Janeiro



Ou "marzïa". Para saber mais, só indo ao Teatro Municipal de Almada a partir de 11 de Janeiro.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um ano de "Fome"



Somando e seguindo na atenção despertada em alguma crítica, FOME de Elise Blackwell volta a estar numa lista dos "melhores" de 2010. Desta feita, trata-se da lista de 1o títulos elaborada por Nuno Galopim no blogue Sound+Vision, que partilha com João Lopes.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A nossa mensagem de Natal e Ano Novo, trazida pelo Sr. Eric Losfeld


Face ao belo ano que se anuncia, fazemos nossos o gesto e parte das palavras do Sr. Losfeld (endividados ainda não, graças aos santinhos). O manguito sempre foi a nossa resposta instintiva à crise (a tudo, no fundo), e, pela amostra desta capa da autobiografia do editor "marginal" par excellence, terá sido também cultivado em França (e na Bélgica, terra natal do "pai" de Barbarella ). E este é quase tão bom como o mais famoso manguito português do século XX (note-se apenas a diferente técnica no uso do braço esquerdo). Aguentem-se que a coisa está dura. E vemo-nos em 2011.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Em boa companhia



Ahab (através de Andrew Howard), Tinta da China (através de Vera Tavares) e o incontornável Vítor Silva Tavares. Se o Gonçalo Mira achou que devíamos estar ao lado desta excelsa companhia, só a ele devem ser assacadas responsabilidades pelo seu artigo "Pode-se julgar um livro pela capa" (p. 18) no "Ípsilon" (Público) de hoje. Pela nossa parte, tentou-se, literal e figurativamente, "ficar bem na fotografia" e não desmerecer tamanha honra. (Ler o artigo aqui).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

The tip of the tongue, taking a trip in three steps

Só em Portugal: a editora do Lolita de Nabokov é agora gerida por um especialista do "sector" de literatura... infanto-juvenil. Humbert Humbert deve estar a rir às gargalhadas no túmulo ficcional. Para ler e espantar aqui.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Num tempo cinzento, um abraço azul"



Vindo de Rodrigo Francisco, um dos responsáveis pela Companhia de Teatro de Almada, aqui reproduzimos este apelo:

"No Sábado, 11 de Dezembro, às 16h00, a população de Almada, o Clube de Amigos do TMA, e muitos artistas e intelectuais que admiram a actividade desenvolvida pelo Teatro Municipal de Almada vão manifestar publicamente o seu repúdio pelo corte no financiamento por parte do Ministério da Cultura, que vai afectar este verdadeiro Centro Cultural que se tornou não só num emblema de Almada, mas também num ponto de referência nacional e internacional.
Os manifestantes – que deverão trazer uma qualquer peça de vestuário de cor azul – vão, nestes tempos cinzentos, dar um Abraço Azul ao Teatro Azul.
O director do TMA, Encenador Joaquim Benite, e outros oradores farão intervenções públicas sobre a situação que se vive. Os actores interpretarão canções da peça A Mãe, de Brecht, um dos grandes êxitos recentes da Companhia Teatro de Almada. Fernando Tordo solidariza-se com a Manifestação, fechando a sessão com um concerto especialmente preparado.
De todo o País e de vários pontos do Globo estão a receber-se mensagens de protesto, de apoio e de estímulo.
Apelamos a que todos apelem à mobilização para este acto de protesto e de defesa. Com a força do vosso apoio estamos certos de que o TMA e a cidade de Almada sairão fortalecidos desta crise."

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A manchete mais estúpida do ano

Uma das mais estúpidas manchetes do ano (e o nível de estupidez na informação começa a atingir o vermelho na escala de Orwell) foi sem dúvida esta da Folha de S. Paulo: "Livros eletrônicos reduzem estigmas da leitura solitária" (na verdade, uma tradução de um artigo escrito por Austin Considine e publicado no New York Times em 20 de Agosto, prova – mais uma – da morte lenta desse jornal). A perplexidade atinge-nos de vários lados ao lermos isto, e o lado pelo qual vemos uma clara campanha de promoção dos gadgets de leitura de ebooks não é despiciendo (a foto que ilustra o artigo no site do NYT tem uma modelo a mostrar um ipad, ou seja, uma redundância). Chegamos, pois (ou regredimos), ao ponto da história da civilização em que ter um livro "tradicional" na mão equivale a confessarmos um vício na masturbação compulsiva ou na troca de seringas de heroína, estigmas que apenas a leitura de um livro "electrónico" parece reduzir ou até eliminar. (Sinal do apocalipse: no site de uma editora portuguesa promete-se enviar os livros por correio em "embalagem discreta"...)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FOME é um dos melhores do ano



FOME de Elise Blackwell é um dos livros na selecção dos melhores do ano que a revista LER publica na sua edição de Dezembro. Temos de notar que já em 2009 a LER tinha considerado BURACOS NEGROS de Lázaro Covadlo um dos livros do ano.