...
Pedro Chagas Freitas, o intrépido "Mourinho" da escrita criativa, o homem que está 24 horas a escrever sem pôr vaselina na ponta dos dedos ou limpar a baba do teclado. É o
Público (sim, esse mesmo, o jornal "de referência") que nos "informa" que esta luminária pretende "escrever o maior romance do mundo, contado [sic] por mil autores." Todo o texto é digno de uma tese de doutoramento e uma ala no Júlio de Matos, mas fica apenas o último parágrafo como amostra do nível de lunatismo de comungam as pessoas que avançam com estas mal mascaradas estratégias de auto-promoção comercial e as que as transformam em notícias impressas em jornais "sérios":
"'A ideia é juntar os autores todos, mais os seus convidados, familiares e amigos, num evento único. Normalmente um lançamento de um livro junta cerca de 200 a 300 pessoas, aqui o objectivo é juntar milhares', conclui."
No mundo em que este Donald Trump da edição literária vive, um lançamento de livro "normal" reúne facilmente cerca de 300 pessoas a assistir, mas conseguir chegar à "segunda página" parece ser mais difícil ("eu já escrevi o início da história e agora falta alguém que escolha a página dois"). Não há ninguém da Fundação Talento que lhe dê uma ajuda?
(PM)
Fabuloso. Recomendo vivamente uma visita ao site do senhor (http://timenoughatlast.blogspot.com/2011/03/mourinho.html).
ResponderEliminarEu não recomendo. :) Pode ser perigoso, como a memória da sopa no inconsciente da Mafalda.
ResponderEliminarPedro Marques
Apesar de tudo, insisto na recomendação. Embora a excursão seja a uma sopa de inconsciência, de todas as experiências se colhe algum conhecimento [e por vezes uma gargalhada]. :)
ResponderEliminarIsto tudo depois de dar a «Volta aos Açores em Literatura». Haja vaselina e paciência!
ResponderEliminar