No caso dos livros em formato de bolso ou aproximado, a mutilação chega a ser escandalosa, como podemos ilustrar no exemplo abaixo, em que quase 1/5 da área da contra-capa de DA TRETA de Harry Frankfurt (11 x 17 cm) é ocupada com uma etiqueta (o nome da livraria foi propositadamente ocultado por nós).
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Deve-se lembrar aos livreiros que, perante o facto de quase todos (senão todos) os livros publicados actualmente exibirem já um código de barras com o devido ISBN nas contra-capas ou badanas, a etiqueta vê a sua função reduzida à identificação da livraria (algo escusada, pois acreditamos que um comprador saiba em que livraria entrou) e do desconto praticado sobre o PVP. Logo, e como se faz em algumas livraria britânicas e americanas, uma pequena etiqueta de 20 por 7 mm cumpriria perfeitamente a sua função, evitando a invasão da área útil da contra-capa, a redundância do código de barras e os gastos de tempo, álcool e algodão necessários à total remoção dos vestígios de papel e cola (sim, porque a suposta facilidade de descolagem é um mito).
Sobre este assunto, leia-se também estes dois posts no blogue da Frenesi, aqui e aqui.
(PM)
Plenamente de acordo.
ResponderEliminarPosso garantir que nas livrarias onde trabalhei, todas as etiquetas eram retiradas.