Um dos elementos centrais da narrativa de FOME de Elise Blackwell, a enorme colecção de sementes começada em 1926 pelo botânico Nikolai Vavilov (morto numa prisão estalinista em 1943) e albergada que no que viria a ser chamado Instituto Vavilov em Leninegrado (agora São Petersburgo), corre risco de extinção. O que os Nazis, a inclemência do clima russo e os orçamentos reduzidos não conseguiram ao longo de décadas, o camartelo da "Nova Rússia" está prestes a fazer, com a destruição iminente da estação experimental de Pavlovsk, onde se acolhe agora a colecção de sementes. As mesmas que umas dezenas de cientistas prometeram proteger da sua própria fome e da dos outros, e que parecem não ter qualquer valor para os novos patos bravos russos. Para ler aqui e aqui.
Addendum: Elise Blackwell foi convidada pela revista Atlantic a escrever um texto sobre esta situação, que pode ser lido aqui.
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